terça-feira, 4 de maio de 2010

Grafiteiros Famosos

Dentre os grafiteiros, o mais célebre foi Jean Michel Basquiat, que no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan.

Mais tarde Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX.

O Brasil, representado em especial pela cidade de São Paulo, está entre os três principais centros de produção de grafite do mundo. Criativos, esses artistas de vanguarda surpreendem com seus traços e as cores de seus desenhos ousados.
Muitos grafiteiros brasileiros são famosos e respeitados fora do país, entre eles estão: Os Gêmeos (os irmãos Otávio e Gustavo), Binho Ribeiro, Nina Pandolfo, Nunca, Tinho, Pato e Flip, entre outros.
Muitas indústrias já perceberam o valor e o poder desses artistas e passaram a usar a estética do grafite em campanhas publicitárias. A exemplo: Nike, Nescau, Puma, Bank Boston, Skol, Ellus.



Para se ter uma ideia do tanto que o grafite brasileiro é respeitado no mundo, ano passado, Tinho, Pato, Flip, representantes do movimento do grafite em São Paulo, participaram da exposição Street Art Brazil em uma galeria de arte em Londres. Nina Pandolfo, Nunca e Os Gêmeos, pintaram a parede externa do Castelo de Kelburn, em Ayrshire, Escócia.

Algumas obras de Binho Ribeiro:



Foto dos quatro grafiteiros brasileiros na Europa: Nina, Otávio, Nunca e Gustavo:

Algumas obras dos Gêmeos:






Grafite feito por Nina, Os Gêmeos e Nunca, na Escócia:

Algumas obras de Nina Pandolfo, esposa de Otávio, um dos Gêmeos:






Algumas obras do grafiteiro Nunca:

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Arte Faz Parte \õ/\õ/



Aí está o registro do nosso trabalho, realizado no período de Março-Abril/2010, nas disciplinas de Língua Estrangeira, Inglês e Espanhol.

Grafite Ou Pichação?





Atualmente muito se vê e ouve falar sobre pichadores e grafiteiros, mas afinal de contas, qual é a real diferença entre eles?
Sabe-se que existem pichadores desde a Idade Antiga. Pesquisadores viram na cidade de Pompéia, "soterrada" por uma erupção do Vesúvio, inscrições nos muros, que vão desde chingamentos até propagandas políticas! Na Idade Média, os padres (até os padres!) pichavam os muros dos conventos rivais com suas ideologias e dogmas.
Os pichadores, com o tempo, foram ganhando mais espaço, principalmente no Ocidente, onde domina a democracia. Portanto, muitos encontraram na pichação um modo mais rápido e eficiente de fazer seus protestos, ou simplesmente de colocarem "sua marca" em lugares de difícil acesso, legitimando assim, sua "superioridade".
Entretanto, o grafite é visto como uma expressão artística, denominada arte urbana, ou street art, que ganhou seu espaço após a Revolução Contracultural, na França, em 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético e político.
O grafite também pode estar associado a diferentes movimentos, como o Hip-Hop e também a diferentes tribos.

O GRAFITE diferencia-se da PICHAÇÃO por ser um trabalho mais elaborado e mais complexo.
Segundo muitos...
" Grafite é arte. Pichação não. "

Tá Em Alta, Tá Na Mídia



O fato é que tanto o grafite como a pichação passam por um período de forte destaque midiático. Um dos desdobramentos de toda essa atenção, sem dúvida, é que ambos vêm sendo cada vez mais explorados como tema para pesquisa em sala de aula em diferentes matérias, como Língua Portuguesa, Artes Visuais e História, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio. As abordagens linguísticas, políticas e estéticas latentes nesse tipo de expressão podem ser de grande utilidade para que tanto o aluno quanto o professor possam romper com uma imagem superficial e preconceituosa que classifica qualquer forma de expressão que não seja oficial como destituída de valores culturais.

" O que está dentro fica, o que está fora se expande. "




A Cidade Como Tela Coletiva

ARTES VISUAIS - Das ruas para os museus, dos museus para as ruas, um assunto transgressor na sala de aula

Para alguns, bobagens, vandalismo e sujeira; para outros, uma expressão artística contemporânea que utiliza a cidade como site specific, questionando os valores e espaços oficiais da arte. Grafite e pichação são manifestações que acompanham a formação e o crescimento das cidades. Alguns pesquisadores apontam suas origens em tempos remotos.
Se tais marcas pessoais acompanham a história do homem, seu caráter transgressor sempre se mostrou presente nesses momentos. Escrevendo palavras de ordem contra o governo ou pendurados em altos e perigosos edifícios, os pichadores encaram o perigo como um desafio a mais para a sua expressão. A percepção da cidade como uma grande tela coletiva subverte as relações cotidianas com a metrópole.

" A cidade usa a gente, então temos que usá-la. "